Uma das maneiras mais interessantes de emigrar para outro país é ser expatriado pela empresa empregadora. Até alguns anos atrás, era uma prática relativamente comum em empresas multinacionais buscando ampliar a diversidade em seus quadros e o entrosamento entre equipes e profissionais ligados às mesmas atividades.
Hoje, expatriar profissionais é menos comum por causa dos constantes cortes de custos nas empresas. Mas para pessoas altamente qualificadas, a opção continua sendo utilizada e registra crescimento especificamente entre executivas brasileiras se transferindo para os Estados Unidos.
De 2018 para 2019, uma das principais consultorias em imigração registrou crescimento de 80% no número de executivas brasileiras buscando o visto permanente para permanência nos EUA - o chamado Green Card. Os motivos variam da busca por novos desafios ao contato com diferentes culturas, aprender novos métodos e técnicas, até oferecer outra perspectiva de vida para os filhos.
Ser expatriado é uma das formas mais seguras de emigrar, pois a pessoa transferida para outro país sabe de antemão o cargo que vai ocupar, o salário que vai receber e o período mínimo de permanência no outro país. Quase sempre o bom desempenho abre a possibilidade de permanecer mais tempo, se isso for de interesse da pessoa expatriada. A empresa em geral cuida de boa parte da burocracia, muitas vezes utilizando empresas especializadas, o que diminui muito as preocupações que existem quando a pessoa imigra e cuida de todos os detalhes pessoalmente.
Em matéria divulgada pelo jornal Valor Econômico, cinco executivas brasileiras com idades entre 32 e 46 anos, detalham os motivos que as levaram a se transferir para Boston, Nova York e Los Angeles.
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