A expressão 'fuga de cérebros' é utilizada sempre que aumenta a saída do país de pessoas de alta qualificação profissional e acadêmica. É um fluxo cíclico, que cresce quando as dificuldades internas fazem com que diminuam os recursos dedicados a pesquisa e desenvolvimento. Com isso, oportunidades para pesquisadores, cientistas e outros que possuem, por exemplo, mestrado e doutorado, também ficam mais escassas.
Em tempos de baixo crescimento econômico, logo após a severa recessão que atingiu o Brasil por quase quatro anos, o problema é ainda maior para os que conquistaram sua qualificação mais recentemente e não conseguem se colocar no mercado. É uma perda cara para o Brasil, pois saem as pessoas mais preparadas e difíceis de repor no mercado. E o Brasil não tem qualquer política de atração de estrangeiros para suprir a carência dos profissionais que se vão, ao contráriodo que fazem outros países para atrair talentos.
Matéria publicada pela BBC Brasil, em português, mostra que a perda de brasileiros altamente qualificados está novamente em alta, acompanhando os números totais de saída do país que vem atingindo recordes a cada ano.
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